quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

te dobrei e te pus na gaveta
e te guardei como pétala envelhicida, nas páginas do diário
criou mofo no que pensava que queria
só para mim, criei todo o enredo
embora com meus olhos não guardasse nenhum segredo
se notava minha dor, só fazia me consolar
fui covarde...
roubei metade de tuas palavras
e descobri que era verdade
para te escrever um livro
nunca chegou pelo correio, perdoa a promessa
o que eu amei foi o talento
quando te vi, foi como olhasse para dentro
sua delicadeza me fez descobrir um luar
e as flores que eu passei a observar
embora tenha desvanescido
de tão singelo, é inesquecível

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